Empatia

Que a empatia brilhe cada vez mais forte!!!


A ideia deste espaço é compartilhar todas as alegrias e dificuldades do meu processo de autoconhecimento e de todas as pessoas que queiram compartilhar esses momentos também. Hoje venho compartilhar uma das dificuldades que tive no sábado, apesar do dia ter começado lindo e com uma mensagem maravilhosa do amor que já partilhei no post anterior. Acabei me deparando com uma de minhas sombras e que, por mais que estejamos na maior vibração positiva e empenhados em distribuir todo o amor e paz para o mundo, às vezes deslizamos e não conseguimos retribuir esse amor e paz para as pessoas mais próximas de nós, nossos familiares. Foi isso que aconteceu no aniversário de minha tia no sábado, eu acabei reagindo a uma fala de meu pai com exagero, hostilidade, impaciência, irritação e tensão, foi um momento em que não consegui ouvir o outro com a empatia e amorosidade que a situação colocava e mais do que isso que todos mereciam. A primeira coisa que tive de fazer depois foi me perdoar por esse acontecimento e pegar leve comigo mesmo, afinal deslizes irão acontecer nesse nosso convívio terreno entre nós humanos e estamos aqui para evoluir juntos e partilharmos desses aprendizados. Esse aprendizado me trouxe insights da relação que temos com o outro e o motivo de algumas coisas acontecerem em nossa sociedade de forma tão agressiva, como acabou sendo aquela conversa familiar, precisamos ser mais empáticos em todas as nossas relações.

Os paralelos que traço é que, se até nas relações mais próximas a nós, temos levado esses sentimentos que destaquei acima, como podemos esperar que nas relações interpessoais haja mais amor, se não conseguimos realizar esse amor nas nossas conversas dentro de casa. Sei que posso estar pegando pesado, mas a questão que me surge é como posso querer um mundo melhor se dentro da minha casa faço um pedido para minha mãe, por exemplo: “ - me traga um copo d´água”, pedido esse que mais parece uma ordem e que vem ausente de cuidado com o outro, da palavra de gentileza, da gratidão e amorosidade. É disso que falo, sinto que estamos evoluindo bastante e muito rápido em muitas coisas, mas sinto que precisamos evoluir mais no trato humano, para que episódios como o de Suzano e outras tragédias não se repitam, precisamos aprender a ouvir o outro, precisamos aprender a amar a diferença e aprender a conviver com ela. O motivo do outro pensar completamente diferente de mim, de ver um mundo que eu não consigo nem imaginar, não pode ser motivo para uma atitude de hostilidade da minha parte.

Como diria Gandhi “Que nós nos tornemos a mudança que buscamos no mundo” e uma das minhas buscas ultimamente é construir um mundo de Paz e Amor, mas para isso preciso superar desafios diariamente como esse que se apresentou dentro de minha casa e aprender com eles que preciso ser mais empático e, principalmente, buscar refletir e agir com toda a amorosidade e pacifismo que desejo ver no mundo. A minha humilde opinião é que só conseguirei modificar o mundo, quando eu modificar primeiramente a mim mesmo e, consequentemente, essas modificações serão refletidas em minhas ações no mundo e aí sim construiremos um mundo melhor, portanto não consigo acreditar que construiremos um mundo de paz se desejarmos que o outro que pensa diferente de mim sofra, morra, ou qualquer outro desejo ruim que eu possa ter com ele. Não, não e não acredito que o caminho para a paz e o amor passe por essa raiva, mágoa e ódio que as pessoas ultimamente têm trocado entre si por meio de diferenças políticas e de opiniões diversas, as discussões por qualquer coisa parecem irem a outros patamares quando não se consegue ouvir o outro com empatia e amor.
A minha busca tem sido ouvir com toda a empatia e amor do mundo o outro e principalmente buscar ouvir inteiramente aquele outro que está ali se entregando naquele momento de uma forma tão linda e verdadeira, mas a minha escorregada no sábado com meu próprio pai, me fez ter algumas reflexões e, principalmente, ver que nossas relações estão repletas de estresses e rancores quando não conseguimos nos desligar de nossos egos e de nossas opiniões, afinal o meu ponto de vista nunca será o melhor e o do outro também não, apenas serão pontos de vistas e interpretações para algum cenário que nos apresente, mas isso não deve ser o motivo de uma briga e uma discussão, isso deveria sim ser motivo de mais empatia e proximidade, afinal ver um cenário por outro ponto de vista é desafiador e uma novidade para quem pensa diferente, então lhes convido a mergulhar na novidade e a viajar com alegria por esses pontos de vistas diversos como se estivesse viajando para um lugar desconhecido no qual tudo lhe encanta e lhe desperta empatia, que possamos ser assim nas nossas conversas diárias com todas as pessoas que convivemos e principalmente com aqueles que estão mais próximos de nós, que muitas vezes são nossos maiores desafios.

Sei que escorreguei no sábado, que agi de forma equivocada e já me pedi perdão, peço perdão ao meu pai por essa forma de conversa que tivemos e que nossos pontos de vistas diferentes nunca mais sejam motivos de sentimentos ruins, mas sim motivos de descobertas e de compreender existe uma outra forma de ver aquela situação e que a minha forma de ver não é a melhor e nem a  pior que a do outro, apenas é a minha forma de ver e que assim possamos construir um mundo de mais empatia entre todos e consequentemente de paz e amor para todos aqueles que estão ao nosso redor e assim inundarmos esse mundo com paz e amor, sim, sim acredito que podemos construir essa Nova Terra aqui e agora. Então vamos amar. Amar e compreender os diferentes de nós e principalmente os diferentes de nós que estão tão próximos que muitas vezes temos dificuldades de lidar, gratidão, Pai, por esse aprendizado e crescimento e perdão mais uma vez se te magoei, ou despertei qualquer sentimento ruim aí dentro de ti, te amo e te amarei eternamente, gratidão por esse crescimento e aprendizado, gratidão...

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